A mineração e os ameríndios de Cuiabá e Mato Grosso.
A mineração ocorreu no Vale do Guaporé num momento de mudanças na política européia, culminou com a consolidação do Capital nas mãos dos ingleses, estes passam a serem o fiel da balança nas questões internacionais, A supremacia inglesa se dar em detrimento das nações ibéricas, já que o capital sai das mãos de Portugal e Espanha e vai para as mãos da Inglaterra. A conquista paulista do serrado e do Vale do Guaporé se dar em prejuízo da coroa Espanhola. Ficava visível a perca da soberania castelhana na região, isto foi possível devido a ausência de hispânicos na margem direita do Guaporé, estes estavam muito mais preocupados com suas terras andinas. Mas esta ocupação da região que ficou conhecida como Cuiabá e Mato Grosso, não foi pacífica. Os paulistas encontraram dura resistência dos índios Payaguá. Porém, as descobertas auríferas dos irmãos Paes e Barros foram acompanhadas pelo governo da Capitania de São Paulo, segundo o barão de Melgaço (Augusto João Manuel leverger, 1802-1880), o governo de São Paulo providenciou os meios para tirar a hegemonia payaguá dos rios do Mato Grosso, e eliminar a resistência dos mesmos a presença do invasor, em seu vasto território, eles foram senhores do rio Paraguai, mas incursionavam até a bacia do Guaporé, hora davam o ar da graça nos sertões de Cuiabá , em suas idas e vindas se deparavam com os luso-brasileiros, e o confronto era inevitável. Uma que alguns destes brancos encontrados em transito ou fixos em comunidades eram velhos conhecidos dos Payaguá, por terem violado seus domínios. Os luso-brasileiros costumavam atacar os aldeamentos indígenas para capturar índios para vender-los como escravos. Chegavam a atacar aldeamentos sob a proteção da igreja católica romana, ai está a causa de todos os conflitos entre religiosos jesuítas e os bandeirantes apresadores de índios. Daí o porquê da violência payaguá quando se deparava com populações não indígenas em Cuibá e Mato Grosso. Como para o conquistador europeu os fins justificavam os meios, os meios encontrados pelo governo da Capitania de São Paulo, foi uma tal de “guerra justa”. Mas eu vos pergunto onde havia justiça na ação dos colonos e aventureiros luso-brasileiros? Neste conflito também se observa um genocídio sobre a nação Parencis, quase todo o povo Parencis desapareceram, os que ficaram foram transformados em escravos utilizados como mão-de-obra cativa na mineração guaporeana.
A mineração ocorreu no Vale do Guaporé num momento de mudanças na política européia, culminou com a consolidação do Capital nas mãos dos ingleses, estes passam a serem o fiel da balança nas questões internacionais, A supremacia inglesa se dar em detrimento das nações ibéricas, já que o capital sai das mãos de Portugal e Espanha e vai para as mãos da Inglaterra. A conquista paulista do serrado e do Vale do Guaporé se dar em prejuízo da coroa Espanhola. Ficava visível a perca da soberania castelhana na região, isto foi possível devido a ausência de hispânicos na margem direita do Guaporé, estes estavam muito mais preocupados com suas terras andinas. Mas esta ocupação da região que ficou conhecida como Cuiabá e Mato Grosso, não foi pacífica. Os paulistas encontraram dura resistência dos índios Payaguá. Porém, as descobertas auríferas dos irmãos Paes e Barros foram acompanhadas pelo governo da Capitania de São Paulo, segundo o barão de Melgaço (Augusto João Manuel leverger, 1802-1880), o governo de São Paulo providenciou os meios para tirar a hegemonia payaguá dos rios do Mato Grosso, e eliminar a resistência dos mesmos a presença do invasor, em seu vasto território, eles foram senhores do rio Paraguai, mas incursionavam até a bacia do Guaporé, hora davam o ar da graça nos sertões de Cuiabá , em suas idas e vindas se deparavam com os luso-brasileiros, e o confronto era inevitável. Uma que alguns destes brancos encontrados em transito ou fixos em comunidades eram velhos conhecidos dos Payaguá, por terem violado seus domínios. Os luso-brasileiros costumavam atacar os aldeamentos indígenas para capturar índios para vender-los como escravos. Chegavam a atacar aldeamentos sob a proteção da igreja católica romana, ai está a causa de todos os conflitos entre religiosos jesuítas e os bandeirantes apresadores de índios. Daí o porquê da violência payaguá quando se deparava com populações não indígenas em Cuibá e Mato Grosso. Como para o conquistador europeu os fins justificavam os meios, os meios encontrados pelo governo da Capitania de São Paulo, foi uma tal de “guerra justa”. Mas eu vos pergunto onde havia justiça na ação dos colonos e aventureiros luso-brasileiros? Neste conflito também se observa um genocídio sobre a nação Parencis, quase todo o povo Parencis desapareceram, os que ficaram foram transformados em escravos utilizados como mão-de-obra cativa na mineração guaporeana.
Prof. J. Cícero Gomes, (EEEMJBC)PVH - RO.
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